No dia 5 de setembro, quando celebramos o Dia da Amazônia, é essencial refletirmos sobre as ações que estão sendo implementadas para preservar e proteger o ecossistema da floresta que é essencial para a vida no planeta terra.
Nos últimos anos, à medida que empresas, governos e diversos atores multisetoriais estão olhando para a pauta de desenvolvimento sustentável – a Amazônia ganhou e ganha cada vez mais notoriedade nos espaços de discussão.
Atualmente, existem inúmeros projetos, ações, investimentos e iniciativas que têm buscado, de forma colaborativa, preservar a biodiversidade existente na região e promover ações efetivas que contribuam para o desenvolvimento sustentável da região.
Neste contexto, vamos usar neste texto o exemplo do programa 100+ Labs Brasil, uma colaboração entre a Ambev, PPA, USAID, executada pelo Quintessa em parceria com PepsiCo e Unilever, e com o apoio da Ball e Valgroup, além do suporte institucional da Libra Branding, Machado Meyer e Pacto Global na edição 2023, que tem com objetivo impulsionar a implementação de pilotos de soluções que geram impactos socioambientais positivos e que apoiem as organizações a alcançarem suas metas de sustentabilidade por meio de nove eixos temáticos: agricultura sustentável, embalagem circular, mudanças climáticas, gestão de água, ecossistema empreendedor, amazônia, diversidade e inclusão, consumo consciente e responsabilidade ambiental.
Recorte Amazônia:
Nas últimas duas edições, o programa atraiu mais de 100 negócios inscritos no eixo Amazônia. As iniciativas que vão desde o turismo sustentável e inclusão produtiva de populações locais e tradicionais da Amazônia, refletem a biodiversidade presente na região. Os negócios são em sua maioria empreendidos por mulheres e possuem sede na região Norte.
Na edição de 2022 do 100+ Labs Brasil, um dos casos de sucesso foi com a Urucuna, negócio de inovação da sociobio economia que resulta em produtos de bem-estar e serviços da natureza.
O projeto do piloto não apenas reflete a essência do programa, mas também ilustra como a colaboração e a inovação podem se unir para criar soluções sustentáveis na Amazônia. A startup utilizou metodologia de co-criação em parceria com os habitantes de Maués visando não apenas desenvolver um produto autêntico, mas também agregar valor às tradições locais e à biodiversidade região.
O resultado foi a criação de um protótipo de vela de massagem, cuidadosamente formulado com ingredientes da sociobiodiversidade de Maués. Esta vela foi embalada com materiais artesanais feitos a partir do cipó ingá pelas habilidosas artesãs da Associação de Artesãos Unidos para Vencer (AAUV). Além disso, o projeto da Urucuna não se limitou à criação de produtos, também empreendeu um mapeamento abrangente do potencial bioeconômico da região.
Oficinas e espaços para a troca de conhecimentos foram oferecidos, abordando tópicos que variaram desde inovação e desenvolvimento de produtos, criatividade e precificação. O projeto da Urucuna se tornou um exemplo de como é possível unir tradição, inovação e sustentabilidade, enriquecendo tanto a comunidade local quanto o cenário global da conservação da Amazônia.
Em um esforço conjunto, o programa e seus parceiros estão moldando um futuro com soluções sustentáveis para a Amazônia. E enquanto as edições do programa avançam e as soluções amadurecem, a esperança é que estejamos no caminho certo para garantir que a Amazônia continue a prosperar por muitos anos.
Quer saber mais sobre outros projetos que participam do 100+Labs e conhecer os aprendizados e resultados de um programa referência em inovação aberta para sustentabilidade no Brasil. Faça download do case completo: https://conteudos.quintessa.org.br/case-aceleradora-ambev