Há 10 anos, quando Anna de Souza Aranha ingressou na aceleradora de impacto Quintessa, a maior parte dos empreendedores que participavam dos programas da instituição eram homens, brancos e de alta renda. Uma relação direta com quem tinha acesso à educação empreendedora, ao capital e rede de apoio para empreender. O cenário, diz ela, vem mudando. “Hoje tem algumas mulheres nos programas de aceleração próprios e de parceiros e também entre as mentoras, diferentemente do que era antes”, disse na Live do Valor, mediada pela repórter Flávya Pereira. O desafio, ela diz, não está resolvido. “Quando a gente olha para programas que rodamos junto com parceiros, vemos que formar turmas equânimes, olhando para gênero, depende muito da indústria.” Mesmo com olhar atento e priorizando a qualidade dos projetos, nem sempre é possível equilibrar a quantidade de startups fundadas por homens e mulheres. “Isso é um incômodo.”
A live contou também com Lina Useche, cofundadora e CEO da Aliança Empreendedora e Camila Achutti, fundadora e CEO da Mastertech. Um olhar para o microeempreendedorismo de impacto social e para os desafios de ser mulher e empreender no cenário brasileiro e quais as dicas para quem está começando a sua jornada empreendedora são alguns dos temas tratados na live.
Assista abaixo:
Trecho de matéria publicada no Valor Econômico em 24/10/2021